A oculoplástica é a subespecialidade da Oftalmologia responsável pelo tratamento das estruturas da face ao redor dos olhos, como pálpebras, órbita e vias lacrimais. Cabe a essa área da medicina melhorar aspectos físicos que possibilitem a recuperação e manutenção da função do globo ocular e das estruturas próximas que apresentem alterações.

Os oftalmologistas dedicados à oculoplástica realizam tanto procedimentos de reconstrução como de estética, por exemplo, o tratamento da pálpebra caída (ptose palpebral), a pálpebra virada para fora (ectrópio), a pálpebra virada para dentro (entrópio) e a retração palpebral (olhos arregalados). Os tumores que afetam as pálpebras também são tratados pelo Oculoplasta, já que a reconstrução após a retirada do tumor demanda conhecimento das estruturas oculares, essencial para a preservação da função visual.

A oftalmologista Gherusa Milbratz More, especialista em oculoplástica, salienta que também são tratados problemas nas vias lacrimais, como infecções e obstruções. Na órbita, as patologias mais comuns são a Oftalmopatia de Graves, as fraturas e os tumores de órbita.

Formação especializada
A base da formação em oftalmologia fornece ao especialista em Oculoplástica conhecimento técnico, precisão e delicadeza necessários no cuidado das estruturas ao redor dos olhos. Com um Oculoplasta, a segurança da visão será sempre a principal preocupação ao se realizar procedimentos perioculares.

Para se formar um especialista em Oculoplástica são necessários, no mínimo, 11 anos de formação. São seis anos de Medicina, três anos de residência médica em Oftalmologia e mais dois anos de especialização (Fellowship) em Oculoplástica. Além da formação, atualização constante faz parte do dia-a-dia, acompanhando a evolução das tecnologias em Medicina.