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Câncer e Ablação por Radiofrequência de Tireoide

Câncer e Ablação por Radiofrequência de Tireoide

Estudos recentes mostram que a Ablação por Radiofrequência de Tireoide pode ser utilizada como tratamento seguro para o câncer na tireoide. Em especial, para aqueles com até 1 centímetro de diâmetro, como o microcarcinoma papilífero. 

“O tratamento com Ablação é minimamente invasivo. Até então, ele era reservado apenas para casos benignos. Porém, nesse ano de 2020, foram publicados 4 grandes estudos científicos que mostram a segurança e eficácia da Ablação contra o câncer na tireoide com até 1 centímetro de diâmetro.” – Dr. Gustavo Philippi de Los Santos, Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM 11661 / RQE 7780).

Estes trabalhos científicos acompanharam durante 5 anos mais de 400 pacientes com câncer na tireoide. Todos os participantes foram submetidos à Ablação por Radiofrequência. Os pesquisadores concluíram que a técnica é efetiva em pacientes selecionados, com câncer não metastático, entre outros critérios.

Os estudos também mostram que a Ablação por Radiofrequência de Tireoide não é inferior ao tratamento cirúrgico. Ela é associada a melhoras na qualidade de vida se comparadas ao tratamento tradicional.

Tratamento Cirúrgico Tradicional

A cirurgia tradicional para a remoção do câncer na tireoide é muito efetiva. No entanto, de acordo com a avaliação médica, esse procedimento pode envolver a retirada total da glândula (tireoidectomia) ou parcial (lobectomia). Em ambos os casos, a anestesia geral é necessária.

“Apesar de corrigir o problema – especialmente nos casos mais graves – a cirurgia para remoção total ou parcial da tireoide deixa uma cicatriz no pescoço. Além disso, a tendência é que, após o procedimento, o paciente precise tomar hormônios tireoidianos pelo resto da vida, para compensar a falta da glândula.” –  Dr. Acklei Viana, Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM 11656 / RQE 11538).

Como é feita a Ablação por Radiofrequência de Tireoide?

A Ablação por Radiofrequência de Tireoide segue os mesmos protocolos dos nódulos benignos. O tratamento é realizado através de uma agulha, com anestesia local, e sem a necessidade de cortes (sem cicatriz). 

“Com o auxílio de equipamentos modernos de ultrassom, os cirurgiões de cabeça e pescoço localizam o nódulo e todas as estruturas ao redor. Em seguida, inserem o instrumento no local preciso onde está o nódulo.” – Dr. Gustavo Philippi de Los Santos, Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM 11661 / RQE 7780).

Na Ablação de Tireoide, tanto em nódulos benignos quanto malignos, os médicos provocam uma espécie de efeito térmico nas células indesejadas. Assim, não há a retirada da glândula tireoide, nem ao todo, nem em parte, como ocorre na cirurgia tradicional. 

“Esse processo acaba desnaturando as células do câncer. A agulha utilizada é ligada a um aparelho específico, que cria um campo de calor ao redor de sua ponta. Dessa forma, causa a morte das células do nódulo tireoidiano.” –  Dr. Acklei Viana, Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM 11656 / RQE 11538).

Vantagens da Ablação para Câncer na Tireoide

Cuidados Importantes

O profissional mais indicado para realizar a Ablação de Câncer na Tireoide é o Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Após o diagnóstico realizado pelo Médico Endocrinologista, o cirurgião avalia cada caso e define qual o melhor tratamento, considerando diversos fatores importantes para a segurança do paciente.

Os cirurgiões de Cabeça e Pescoço distinguem-se pelo profundo conhecimento anatômico e fisiopatológico destes segmentos complexos. Assim, possuem conhecimento específico sobre os nervos, músculos e vasos sanguíneos da região. Por isso, são os profissionais mais preparados para indicar o tratamento mais adequado a cada paciente. Além disso, capacitados também para lidar com eventuais intercorrências, caso necessário.

Cuide da sua saúde. Em caso de nódulos benignos ou malignos na tireoide, procure um Médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Os especialistas do NICAP estão a sua disposição. 


Sobre os autores: 

Dr. Acklei Viana é médico graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, com formação em Cirurgia Geral pelo Hospital Universitário da mesma universidade. Possui especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Heliópolis, em São Paulo, e é Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Desde 2014, faz parte da equipe do Núcleo Integrado de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – NICAP.


Dr. Gustavo Philippi de Los Santos, Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM 11661 / RQE 7780), possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2004). Realizou especialização em em Cirurgia Geral pelo Hospital Regional de São José – Dr. Homero de Miranda Gomes (2008) e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – HC-USP em São Paulo (2010). É Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Atualmente é Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital SOS Cardio, Hospital Universitário da UFSC entre outros. Atua desde 2009 na equipe do Núcleo Integrado de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – NICAP.

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