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Câncer da língua: sintomas, diagnóstico e tratamento

A língua é composta de diferentes tipos de tecidos, os quais podem sofrer transformações malignas em suas células, resultando, então, em câncer.
O câncer de língua não é o tipo mais comum de câncer bucal, mas o número de casos aumentou nos últimos anos. Por exemplo, entre os homens, já se classifica entre os 10 tipos mais comuns de malignidades.

Causas
As duas principais causas para ocorrência de câncer na língua são o uso contínuo e exagerado de álcool e tabaco. Quando utilizadas juntas, elevam o risco de incidência da doença em até 20 vezes.
O câncer de língua é encontrado com mais frequência entre homens com idade entre 50 e 60 anos. Algumas outras doenças e alguns hábitos também são considerados fatores que contribuem para o desenvolvimento de câncer na língua:
•Infecções por HPV;
•Próteses dentárias mal fixadas;
•Má higienização bucal;
•Infecções por vírus ou fungos.

Sinais e Sintomas
Os sintomas iniciais do câncer de língua podem ser facilmente confundidos com outras doenças de menor importância, como por exemplo afta ou outra lesão ulcerada.
O tempo é fundamental para diagnóstico. Quaisquer desses sintomas que persistam por mais de 3 semanas devem ser avaliados por um especialista:
•Manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na língua;
•Feridas na língua;
•Nódulo no pescoço;
•Rouquidão persistente;
•Dor ou dificuldade para engolir.
Nos casos diagnosticados, cerca de 90% são Carcinomas de Células Escamosas com origem no revestimento da língua. Em sua maioria são localizadas na parte lateral da língua.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de um exame clínico minucioso, realizado pelo cirurgião de cabeça e pescoço.
A biópsia da lesão e exames complementares de videolaringoscopia e de imagem auxiliam na conclusão diagnóstica.

Tratamento
O tratamento é baseado na localização da lesão, no tamanho, no tipo histológico e na presença de metástases para o pescoço. Normalmente, o tratamento de escolha é a cirurgia, podendo ser complementada por radioterapia associada ou não à quimioterapia.
Mesmo com o término do tratamento é necessário que seja feito o acompanhamento médico para verificar possíveis recidivas da doença no local da lesão, na região do pescoço ou até mesmo em outros órgãos.

Tem dúvidas sobre o assunto? Os profissionais da NICAP estão à disposição para tirar suas dúvidas.

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